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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Creche na Mooca comemora 80 anos

Centro social instalado no bairro calcula já ter atendido quase 50 mil pessoas da Zona Leste e regiões Silvério Morais
silverio.moraisl@diariosp.com.br Uma das creches mais antigas de São Paulo está em festa na Zona Leste. O Centro Social Brás/Mooca, que tem duas unidades na região, comemora 80 anos no dia 12 de janeiro, mas devido às férias escolares a celebração foi antecipada para ontem, na Rua João Caetano, 113. O prédio histórico que abriga as crianças desde 1947 é uma das principais conquistas da fundadora Vicentina Ribeiro da Luz, a inesquecível “Dona Yayá”, que morreu em 1978.

Maria do Carmo Pereira, 59 anos, presidente do Centro Social Brás/Mooca, destaca que a história do CEI começou numa casa simples da Rua Visconde de Parnaíba, em 1932, quando a fundadora sentiu a necessidade das mães da região. “Com a Revolução de 1932, as mulheres começaram a trabalhar fora e não tinham onde deixar os filhos”, comenta. De acordo com Maria do Carmo, o Brás era um polo têxtil e empregava 3,5 mil mulheres só na empresa Alpargatas.

Segundo a presidente, a creche atendeu, em média, 600 crianças por ano, o que totaliza quase 50 mil ao longo da história. Atualmente, são 121 no bercário — na unidade da Rua Almirante Brasil, 664 — e 294 nos chamados minigrupos 1 e 2, no antigo casarão da João Caetano. Até 2006, havia ainda pré-escolar que atendia crianças até 7 anos, agora alunas das Emeis.

A creche tem 73 funcionários e é administrada pelo Centro Social Brás/Mooca, ONG mantida com ajuda de apoiadores e verba da Prefeitura de cerca de R$ 150 mil mensais para as duas unidades. Seguindo a iniciativa da fundadora, a atual presidente também realiza eventos para arrecadar fundos.

Na festa de ontem, que também celebrou o encerramento do ano e o Natal, houve show da dupla de palhaços Patati Patatá e presença de autoridades e antigos alunos. Teve também lançamento da bandeira do centro social, pintada por uma jovem da comunidade com o retrato de uma mulher com o filho no colo. “Ela representa todas as mães. É uma mulher sofrida, que morava na rua e foi acolhida aqui. O filho mais velho já está com 8 anos e agora ela tem uma filha de 3 aqui com a gente”, revela Maria do Carmo.

história preservada /“Tem família com três gerações de alunos. Muitos vêm nos visitar”, diz Maria do Carmo, que faz parte da história do CEI há 40 anos. Ela guarda jornais e fotos lembrando as oito décadas da creche. Algumas estão nas paredes da antiga casa da Rua João Caetano, registrando momentos especiais de ex-alunos e visitas de políticos. Maria afirma que Getúlio Vargas esteve lá quando era presidente da República. “Dona Yayá tinha boas relações políticas”, explica.

Foi a fundadora, integrante de tradicional família da alta sociedade, quem conseguiu do governo do estado a doação do casarão, onde funcionava a Associação Alemã até a Segunda Guerra Mundial. A última reforma foi em 2005, mas há manutenção anual é o prédio está em bom estado.

Como a creche funciona das 6h às 17h30, uma hora a mais do que as demais, e é via de acesso para muitas mães que trabalham no Centro, atende a crianças de diferentes regiões. “Aqui é um porto seguro para essas mães. Deixam seus filhos aqui e vão felizes trabalhar”, diz a presidente, que sonha em construir mais uma unidade na região.

fonte: redebomdia.com.br

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