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terça-feira, 23 de março de 2010

O Talentoso e o Genial

Um dia, Arthur Schopenhauer saiu-se com esta: "Ter talento é acertar num alvo que ninguém acertou. Ser gênio é acertar num alvo que ninguém viu". É claro que o filósofo alemão estava falando dele mesmo, mas sua observação se aplica a qualquer área e a qualquer tempo. Schumacher é talentoso, Senna era gênio; Mel Brooks era talentoso, Woody Allen é gênio; Álvaro Siza é talentoso, Oscar Niemeyer é gênio; Tom Peters é talentoso, Peter Drucker era gênio, e por aí vai. No dia-a-dia do trabalho dentro das empresas, é raro que alguém seja qualificado como gênio, já os talentosos são encontrados com mais facilidade. Ser um talento é investir no desenvolvimento pessoal para alcançar o alto desempenho, ser um gênio é estar permanentemente preocupado com o desenvolvimento pessoal apesar do bom desempenho. O talentoso aumenta o resultado da empresa, o genial cria novas maneiras de aumentar ainda mais o resultado. O talentoso tem as respostas corretas, o genial faz as perguntas certas. O talentoso supera, o genial extrapola. O talentoso tem o emprego garantido, o genial tem a carreira garantida. Entre os líderes, há os talentosos e os geniais. Se alguém não for nem uma coisa nem outra, será no máximo um chefe. É preciso ter, pelo menos, talento para liderar pessoas em direção a um destino, mas, quando o líder é gênio, as coisas se movem com uma energia que, além de imensa, parece inesgotável. Líderes geniais colocam o futuro no presente com a facilidade de uma máquina do Spielberg, este, um cineasta genial. Fazem com que as pessoas desdenhem as dificuldades momentâneas em nome de um objetivo a ser alcançado no futuro. O psicólogo Viktor Frankl liderou seus companheiros de Auschwitz em direção a uma realidade futura, porque o presente era duro demais para ser suportado, e ninguém tinha o poder de mudá-lo. Mas o futuro pode, sim, ser construído de acordo com a nossa vontade -- afinal, por enquanto, ele só existe na nossa cabeça. Com isso Viktor salvou seus companheiros da depressão e da morte, pois viviam em função dessa realidade futura, que lhes pertencia por direito de criação. Coisa de gênio. Líderes geniais não trabalham com metas a serem atingidas, mas com causas a serem respeitadas. William Wallace, o herói escocês que liderou os camponeses a defender a pátria da invasão inglesa, não se referia às terras que tinham de ser preservadas, mas à liberdade que não podia ser perdida. A terra é uma propriedade, a liberdade é uma essência, e as pessoas precisam de causas para justificar sua existência. Em um mundo carente de valores, causas são artigo de luxo. Mas o líder genial sabe pintar o bonde da meta empresarial com as cores da causa existencial. Eugênio Mussak é professor e consultor, eugenio@ssdi.com.br
Fonte: Revista VOCÊ S/A - Maio/2006

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